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Título: Efeito da luminosidade nas características de defesa contra herbívoros de Inga paraensis Ducke (Fabaceae: Mimosoideae)
Autor: Silva, Georgia Sinimbu Silva,
Orientador: Lemes, Maristerra R.
Coorientador: Coley, Phyllis D.
Kursar, Thomas A.
Palavras-chave: Herbivoria
Luminosidade nas características de herbívoros
Desenvolvimento foliar
Data do documento: 29-Jul-2010
Editor: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa: Ecologia
Abstract: The formation of treefall gaps in tropical forests has a profound effect on plants growing in the understory, specifically due to increased light availability. We examined plasticity to light of antiherbivore traits, focusing on expanding leaves, the phase where the majority of herbivory occurs. We sampled Inga paraensis (Fabaceae) saplings along a light gradient in a terra-firme forest in Central Amazonia. We quantified the following traits: leaf production and expansion time; dry mass of total phenolics, saponins and nitrogen; ants attracted to extrafloral nectaries; and leaf consumption. Regression models were performed with a combination of young leaf traits by principal component analysis (PCA) as predictor to leaf consumption. We found saplings growing under a wide range of light conditions, from deeply shaded understory (0.4% canopy openness) to large gaps (13.3%). Light intensity positively affected the number of leaves produced per flush and the mass of phenolic compounds, but had no effect on any other trait. On average, 39% of leaf area was consumed with no difference across the light gradient. A PCA of leaf traits revealed four principal components that explained 87% of the variation among plants. In general, traits were combined into leaf chemical composition and traits affecting leaf growth. Linear regression of herbivory as a function of growth traits showed the leaf consumption was best explained by slow-expansion of leaves and fewer leaves produced per flush. Thus, unlike studies of mature leaves, young leaves of I. paraensis show remarkably little plasticity in defense traits across a light gradient, suggesting that young leaf development is due to a canalized physiological process.
Resumo: A formação de clareiras em florestas tropicais exerce profundo efeito nas plantas que se desenvolvem no sub-bosque, especialmente devido ao aumento na disponibilidade de luz. Nós examinamos a plasticidade ambiental das características vegetais de defesa contra herbívoros, focando em folhas em expansão, fase durante a qual ocorre a maioria dos danos por herbívoros. Nós amostramos arvoretas de Inga paraensis ao longo de um gradiente de luz no sub-bosque de uma floresta de terrafirme na Amazônia Central. Nós quantificamos as seguintes características: produção e tempo de expansão de folhas; massa seca de fenóis totais, saponinas e nitrogênio; atração de formigas aos nectários extraflorais e consumo foliar. Modelos de regressão foram utilizados com combinações de características de folhas em expansão através de uma análise de componentes principais (ACP) para prever o consumo foliar. Nós encontramos arvoretas crescendo sob uma grande variação de condições luminosas, desde sub-bosques sombreados (com 0,4% de abertura de dossel) a grandes clareiras (com 13,3% de abertura de dossel). A intensidade de luz afetou positivamente o número de folhas produzidas durante a brotação e a massa de compostos fenólicos, porém, sem efeito sob outras características. Em média, 39% da área foliar foi consumida ao longo do gradiente de luz. A ACP revelou quatro componentes principais que explicaram 87% da variação entre plantas. Em geral, as características foram combinadas em termos de composição química das folhas e características de crescimento. Regressão linear da herbivoria enquanto função das características de desenvolvimento demonstrou que o consumo foliar foi explicado pela expansão lenta e a redução na produção de folhas durante a brotação. Assim, diferente de estudos com folhas maduras, folhas em expansão de I. paraensis apresentam pouca plasticidade quanto às características de defesa contra herbívoros ao longo de um gradiente de luz, sugerindo que o desenvolvimento das folhas jovens se deve a um processo fisiológico canalizado.
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