Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12304
Título: Sistemática de Callibaetis Eaton e gêneros relacionados (Ephemeroptera: Baetidae)
Autor: Cruz, Paulo Vilela
Orientador: Hamada, Neusa
Coorientador: Salles, Frederico Falcão
Palavras-chave: Baetidae
Callibaetis
Estudo cladístico
Data do documento: 10-Jul-2014
Editor: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa: Entomologia
Abstract: Over the last 50 year, the Neotropical realm, especially the South America, has been the subject of a lot of studies on the family Baetidae. This remarkable number of publications brought to light a great number species and generated doubts about the generic concepts. In the center of this discussion are Callibaetis, Paracloeodes, Rivudiva and Varipes, a set of genera belonging to an monophyletic called node C in the last phylogenetic reconstruction of the Baetidae. Aside the doubts of generic delimitation, the genera Callibaetis and Paracloeodes are taxonomic problematic. Callibaetis has the most of its species described by Longinos Navás, all incomplete and the locations of type-specimens were often inaccurate. The Paracloeodes species are morphologically similar and some were poorly described, making the color a very important characteristic to species identification. In order to clarify the problems above cited were made: (i) the phylogenetic analysis of clade C; (ii) the phylogenetic analysis of Callibaetis and Paracloeodes; and (iii) the South American species review of Callibaetis and Paracloeodes. The results of chapter 1 corroborated: (i) almost all genera are monophyletic, except for Paracloeodes and Varipes which become monophyletic without Paracloeodes caldensis + Varipes singuil, a well-supported clade. Given that, a new genus is proposed Rhopscelis gen. nov. Additionally, our results corroborates: (i) the long setae on femora as synapomorphy of clade that Rivudiva and Varipes belong and their consequentially close relationship; and (ii) the spine on subgenital plate as convergence between Paracloeodes and Rivudiva. The chapter 2 had as results: (i) Callibaetoides was recovered as the sister group of Callibaetis; (ii) Callibaetis as monophyletic; (iii) four groups of species, treated here as new genera, Callibaetis (Callibaetis), Callibaetis (Abaetetuba) n. subgen., Callibaetis (Aiso) n. subgen. and Callibaetis (Cunhaporanga) n. subgen.; (iv) the groups proposed by Check and Gillies as parafiletics; (v) new diagnoses were made to genus and species; (vi) four new species were described (C. (Cu.) acdc sp. nov., C. (Ai.) catarinensis sp. nov., C.(Ab.) cochlea sp. nov. e C. (Ca.) molinerii sp. nov.); (vii) the nymph of C. (Ab.) fasciatus was described; (viii) the morphology of an unnamed species was described, C. (?) sp. A; (ix) the nymph of C. (Ca.) radiatus was redescribed; (x) the female imago of C. (?) camposi and the male imago of de C. (?) jaffueli were redescribed; (xi) C. (?) jaffueli, C. (?) stictogaster e C. (Ab.) gloriosus received new status; (xii) C. (Ca.) fluminensis was proposed as junior synonymous of C. (Ca.) zonalis; and (xiii) C. (?) gregarius and C. (?) nigrivenosus were proposed as nomen dubia. The chapter 3 had as results: (i) Paracloeodes as monophyletic; (ii) Paracloeodes is divised in two groups, proposed here as new subgenera: Paracloeodes (Paracloeodes) and Paracloeodes (Paua) n. subgen.; (iii) sevem male imagos (P. (Pau.) atroari, P. (Pau.) binodulus, P. (Pau.) ibicui, P. (Par.) pacawara, P. (Pau.) peri, P. (Pau.) prismatobranchus sp. nov. and P. (Pau.) waimiri) and three new species (P. (Pau.) aristotelesi sp. nov., P. (Pau.) carolinae sp. nov. e P. (Pau.) prismatobranchus sp. nov.) were described; (iv) P. (Pau.) ibicui, P. (Pau.) leptobranchus and P. (Pau.) eurybranchus were redescribed; and (v) P. morellii was proposed as junior synonymous of P. (Par.) pacawara.
Resumo: Nos últimos 50 anos a região Neotropical, com especial destaque para a América do Sul, foi uma das regiões com notável aumento nos estudos sobre Baetidae. O grande número de publicações trouxe à luz um grande número de espécies e, ao mesmo tempo, gerou dúvidas sobre os conceitos genéricos adotados. No centro destas discussões estão os gêneros Callibaetis, Paracloeodes, Rivudiva e Varipes, todos pertencentes a um grupo proposto na hipótese filogenética mais recente para a América do Sul. Além das dúvidas sobre a delimitação genérica, os gênero Callibaetis e Paracloeodes são considerados taxonomicamente problemáticos. Callibaetis possui a grande maioria de suas espécies descrita por Longinos Navás, todas de forma inadequada ou incompleta; as ilustrações, quando presentes, são pouco informativas e, grande parte dos tipos e localidades tipo não pode ser encontrada. As espécies do gênero Paracloeodes são morfologicamente semelhantes e descritas de forma sucinta, fazendo com que o padrão de coloração das ninfas assuma um grande papel na identificação. A fim de solucionar os problemas comentados acima, os seguintes objetivos foram estabelecidos: (i) propor uma abordagem filogenética para a delimitação genérica; (ii) propor uma hipótese de relacionamento entre Callibaetis e Paracloeodes, acessando as relações entre as espécies; e (iii) a revisar Callibaetis e Paracloeodes da América do Sul. Os resultados do capítulo 1 corroboraram: (i) como parafiléticos os gêneros Paracloeodes e Varipes, os quais tornam-se monofiléticos com a exclusão de Paracloeodes caldensis + Varipes singuil, clado proposto como um novo gênero, Rhopscelis n. gen. Adicionalmente, os resultados corroboraram: (i) longas cerdas nos fêmures como sinapomorfia do clado ao qual Rivudiva e Varipes pertencem e (ii) o espinho na placa subgenital como um estado convergente entre Paracloeodes e Rivudiva. O capítulo 2 teve como resultados: (i) Callibaetoides como grupo irmão de Callibaetis; (ii) o monofiletismo de Callibaetis; (iii) a presença de quatro grupos de espécies, propostos como os subgêneros Callibaetis (Callibaetis), Callibaetis (Abaetetuba) n. subgen., Callibaetis (Aiso) n. subgen. e Callibaetis (Cunhaporanga) n. subgen.; (iv) os grupos propostos por Gillies e Check como parafiléticos; (v) novas diagnoses foram produzidas para o gênero e espécies; (vi) quatro novas espécies foram descritas (C. (Cu.) acdc sp. nov., C.(Ai.) catarinensis sp. nov., C. (Ab.) cochlea sp. nov. e C. (Ca.) molinerii sp. nov.); (vii) a ninfa de C. (Ab.) fasciatus foi descrita; (viii) a morfologia de um morfótipo, fêmea foi descrita, C. (?) sp. A; (ix) a ninfa de C. (Ca.) radiatus foi redescrita; (x) a imago fêmea de C. (?) camposi e imago macho de C. (?) jaffueli foram redescritas; (xi) C. (?) jaffueli, C. (?) stictogaster e C. (Ab.) gloriosus receberam n. stat.; (xii) C. (Ca.) fluminensis foi considerado sinônimo júnior de C. (Ca.) zonalis e (xiii) C. (?) gregarius e C. (?) nigrivenosus foram propostos como nomina dubia. O capítulo 3 teve como resultados: (i) Paracloeodes como monofilético; (ii) Paracloeodes subdividido em dois grupos, propostos neste estudo como dois subgêneros: Paracloeodes (Paracloeodes) e Paracloeodes (Paua) n. subgen.; (iii) sete imagos machos (P. (Pau.) atroari, P. (Pau.) binodulus, P. (Pau.) ibicui, P. (Par.) pacawara, P. (Pau.) peri, P. (Pau.) prismatobranchus sp. nov. e P. (Pau.) waimiri) e três novas espécies (P. (Pau.) aristotelesi sp. nov., P. (Pau.) carolinae sp. nov. e P. (Pau.) prismatobranchus sp. nov.) foram descritas; (iv) P. (Pau.) ibicui, P. (Pau.) leptobranchus e P. (Pau.) eurybranchus foram redescritos; e (v) P. morellii foi proposto como sinônimo júnior de P. pacawara.
Aparece nas coleções:Doutorado - ENT

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
tese_inpa.pdf34,96 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons