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Título: Taxonomia e sazonalidade das espécies de Mantispidae (insecta: neuroptera) da Amazônia Brasileira.
Autor: Machado, Renato José Pires
Orientador: Rafael, José Albertino
Palavras-chave: Neuroptera
Mantispidae
Amazônia
Data do documento: 7-Mar-2007
Editor: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa: Entomologia
Abstract: Little is known about the Amazonian Mantispidae and this work aims to increase the taxonomic and ecological knowledge of this group of insects. The first part addresses the Amazonian Brazilian species of Mantispidae previously belonged to the genus Mantispa Illiger, 1978, recently divided into six genera. It was analyzed 14 species. One species was transferred to the genus Dicromantispa Hoffman 2002, D. moulti (Navás, 1909) nov. comb.; and two to the genus Leptomantispa Hoffman 2002, L. ariasi (Penny, 1982) nov. comb. and L. axillaris (Navás, 1908) nov. comb. L. nymphe Hoffman 2002 and one species belonged to the genus Haematomantispa Hoffman 2002 (Haematomantispa sp. n.) were registered for the first time in Brazil. Three new species were described, Dicromantispa sp. n., Haematomantispa sp. n. and Leptomantispa sp. n.. Two new synonymies were established: Mantispa (Mantispilla) lineaticollis Enderlein, 1910 with Dicromantispa debilis (Gestaecker, 1888) and M. parvula Penny, 1982 with Zeugomantispa compellens (Walker, 1860). D. synapsis, D. gracilis and Z. virescens have not suffered taxonomic alterations. Identification keys were elaborated for these species, for the genera of Mantispinae, and subfamilies that occur in Brazil. In the second part we estimate the annual distribution of this insects using a light trap (white pane iluminated by a 250 watts mixed lightand a 20 watts black-light (BLB) lamps) armed in a superior level of the majority of the tree s canopy, 45 m height in a metallic tower located in Km 14 to the núcleo ZF-2 (a area with a primary forest) in Manaus, Amazonas, Brazil. The collections were carried out monthly in 2004, during three nights of lunar transition third quarter moon/new moon from 18 p.m. to 6 a.m.. Were collected 143 individuals (80 females and 63 males), divided into 12 species. Three specimens belonged to the subfamily Symprhasinae and the remaining to Mantispinae. The place where the trap was installed was shown to be satisfactory. The specimens were present in the collections of all months. A low but no significant correlation between the number of individuals and pluviosity was found (r=0,42; p=0,16), whereas an inverse but no significant correlation was found between the number of individuals and temperature (r=-0,26; p=0,40), indicating that the number of specimens could be larger during the rainy season. The most common species was Buyda phthisica (Gerstaecker, 1885) (61 individuals), found in all months, followed by Zeugomantispa virescens (Rambur, 1842) (27 individuals), absent only on February and December.
Resumo: Muito pouco se conhece sobre os mantispídeos amazônicos, este trabalho teve como objetivo aumentar o conhecimento taxonômico e ecológico deste grupo de insetos. O primeiro capítulo abordou as espécies de Mantispinae, da Amazônia brasileira, antes inclusas no gênero Mantispa Illiger, 1978, recentemente dividido em seis gêneros. Foram analisadas 14 espécies. Uma espécie foi transferida para o gênero Dicromantispa Hoffman 2002, D. moulti (Navás, 1909) nov. comb.; duas para o gênero Leptomantispa Hoffman 2002, L. ariasi (Penny, 1982) nov. comb. e L. axillaris (Navás, 1908) nov. comb. L. nymphe Hoffman 2002 e uma espécie do gênero Haematomantispa Hoffman 2002 (Haematomantispa sp. n.) foram registradas pela primeira vez no Brasil. Três novas espécies foram descritas, Dicromantispa sp. n., Haematomantispa sp. n. e Leptomantispa sp. n.. Duas novas sinonímias foram estabelecidas: Mantispa (Mantispilla) lineaticollis Enderlein, 1910 com Dicromantispa debilis (Gestaecker, 1888) e M. parvula Penny, 1982 com Zeugomantispa compellens (Walker, 1860). D. synapsis, D. gracilis e Z. virescens não sofreram alterações taxonômicas. Foram elaboradas chaves de identificação para estas espécies assim, como para os gêneros de Mantispinae e subfamílias que ocorrem no Brasil. O segundo capítulo teve como objetivo estimar a distribuição anual destes insetos, e para isto uma armadilha luminosa (lençol branco iluminado com lâmpada de 250 W, luz mista de vapor de mercúrio e lâmpada BLB) foi montada em nível superior da maioria das copas das árvores, a 45 m de altura, em uma torre localizada no Km 14 do núcleo ZF-2 (uma área de floresta primária), Manaus, AM, Brasil. As coletas foram realizadas mensalmente de 18 h às 6 h, durante três noites, no período de transição lunar minguante/nova, noites mais escuras, durante todo o ano de 2004. Foram coletados 143 indivíduos (80 fêmeas e 63 machos), divididos em 12 espécies. Três exemplares pertencem à subfamília Symprhasinae e o restante a Mantispinae. O local onde a armadilha foi instalada mostrou-se satisfatório. Os espécimes foram coletados em todos os meses. O número de indivíduos apresentou uma fraca correlação positiva mas não significativa com a pluviosidade (r=0,42; p=0,16) e uma correlação inversa, também não significativa com a temperatura (r=-0,26; p=0,40), indicando que o número de exemplares pode ser maior no período chuvoso. A espécie mais comum foi Buyda phthisica (Gerstaecker, 1885) (61 indivíduos), ocorrendo em todos os meses, seguida por Zeugomantispa virescens (Rambur, 1842) (27 indivíduos), que só não esteve presente em fevereiro e dezembro.
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