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Título: Estudo taxonômico do complexo rastrata, gênero Gnamptogenys (Roger), 1863 (Hymenoptera: Formicidae: Ectatomminae) no Brasil
Autor: Gualberto, Marilia Porfirio
Orientador: Souza, Jorge Luiz Pereira de
Coorientador: Feitosa, Rodrigo dos Santos Machado
Lattke, John E.
Palavras-chave: Formigas
Predadoras
Chave de identificação
Gnamptogenys
Data do documento: 2-Set-2013
Editor: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa: Entomologia
Abstract: The rastrata complex is one of the largest group of species in Gnamptogenys in the Neotropical Region, with eight species known, that these six exists recorded in Brazil: (G. lanei Kempf, 1960, G. mecotyle Brown, 1958, G. menozzii (Borgmeier, 1928), G. rastrata (Mayr, 1866), G. triangularis (Mayr, 1887),). It are an specific predator of millipede. The last revision has unrepresentative diagnoses and discrepancies between the key and the descriptions. This study considered the characters of external morphology and morphometrics of the rastrata complex, redefined the complex and the species it includes. Were examined 530 specimens from the following collections: Centro de Pesquisa do Cacau (CPDC), Instituto Nacional de Pesquisa na Amazônia (INPA), Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), Museu Nacional Quinta da Boa Vista (QBUM), Museus de Zoologia Da Universidade de São Paulo (MZUSP), Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e da Universidade Federal de Viçosa (UFV), from 16 states in Brazil. The specimens studied were identified using the literature and by comparison with the type material, whenever possible. New species were described and known species were redescribed. Part of the specimens were measured using micrometric lens attached to a stereomicroscope. R software were used for the realization of an Analysis of Variance (ANOVA), to determine differences between the averages of the measures of the species, and the Test. T paired, to determine which species are separated by average values found for. Based on the geographic coordinates obtained from the labels of the specimens was made occurrence maps using Quantum GIS program. The number of known species in Brazil was increased from six to seven (G. lanei Kempf, 1960, G. mecotyle Brown, 1958, G. menozzii (Borgmeier, 1928), G. rastrata (Mayr, 1866), G. triangularis (Mayr, 1887), G. sp. n. 1 e G. sp. n. 2), with the recognition of two new species. The distribution of the species were updated and expanded in more than 70% of the Brazilian states. An identification key was developed, followed by illustrations and information on the biology of the genus and the complex were compiled. Tests showed great intraspecific variation in size. The species that were more separated were G. sp. n. 1 e G. sp. n. 2. The measured that most separated species were the scape length and the less separated were the mandibular length. The species that have had more size variations were G. menozzii and with less variation was G. sp. n. 1, except for measures of mandibular length and length of Weber. For the mandibular length the highest variation was G. menozzii, and the smallest was G. mecotyle, for the Weber`s length the largest variation was G triangularis and lower G. sp. n.1. Nine characters shall define the complex rastrata that was previously diagnosed by three characters. The number of known species in Brazil was increased from six to seven. The direction of the sculptures of the mesossoma, petiole and the shape of the petiole are considered important for the separation of complex`s species. The most species examined were collected in hot and humid regions, mainly in the Amazon and Atlantic biomes. The morphometry wasn t a good tool to separate all the species in the complex. The biggest variation intraspecific in size make the averages of the measures were much closer, preventing the separation of the species.
Resumo: O complexo rastrata é um dos maiores do gênero Gnamptogenys na região Neotropical, com oito espécies conhecidas, sendo que dessas, seis são registradas no Brasil: (G. lanei Kempf, 1960, G. mecotyle Brown, 1958, G. menozzii (Borgmeier, 1928), G. rastrata (Mayr, 1866), G. triangularis (Mayr, 1887)). As espécies desse grupo são predadoras específicas de milípedes. A revisão mais recente possui diagnoses não suficientemente representativas e divergências entre as informações da chave de identificação e as descrições. O presente estudo considerou características da morfologia externa e da morfométria do complexo rastrata buscando redefinir os limites do mesmo e das espécies nele alocadas. Foram examinados 530 espécimes das coleções do Centro de Pesquisa do Cacau, Instituto Nacional de Pesquisa na Amazônia, Museu Paraense Emílio Goeldi, Museu Nacional Quinta da Boa Vista, Museus de Zoologia Da Universidade de São Paulo, Universidade Federal de Uberlândia e da Universidade Federal de Viçosa, provenientes de 16 estados brasileiros. Os espécimes estudados foram identificados com base na literatura e, quando possível, por comparação com o material-tipo. As espécies novas foram descritas e as conhecidas redescritas. Parte dos espécimes foram medidos utilizando uma lente micrométrica acoplada a um estereomicroscópio. Foi realizada uma Análise de Variância (ANOVA), para determinar as diferenças entre as médias das medidas das espécies e um Teste T pareado, para determinar quais espécies se separam pelas médias das medidas. Utilizando coordenadas geográficas das etiquetas dos espécimes foram montado mapas de ocorrência. O número de espécies conhecidas no Brasil foi ampliado de seis para sete G. lanei Kempf, 1960, G. mecotyle Brown, 1958, G. menozzii (Borgmeier, 1928), G. rastrata (Mayr, 1866), G. triangularis (Mayr, 1887), G. sp. n. 1 e G. sp. n. 2), com o reconhecimento de duas novas espécies. As informações sobre a ocorrência das espécies do complexo foram atualizadas e ampliadas, havendo registros das formigas do complexo rastrata em mais de 70% dos estados brasileiros. Uma chave dicotômica para a identificação das operárias, com ilustrações, foi elaborada e informações de biologia do gênero foram compiladas. Dados de morfometria apontam que há grande variação de tamanho intraespecífico, o que dificulta a separação de parte das espécies. As espécies que se diferenciaram pela maioria das medidas foram G. sp. n. 1 e G. sp. n. 2. A medida que mais separou espécies foi a de comprimento do escapo e a que menos separou foi comprimento da mandíbula. A espécie em que mais teve variações de tamanho foi G. menozzii e a com menos variações foi G. sp. n. 1, exceto pelas medidas de comprimento da mandíbula e comprimento de Weber. Para o comprimento da mandíbula, a maior variação foi de G. menozzii, e a menor foi G. mecotyle, para o comprimento de Weber a maior variação foi de G. triangularis e a menor de G. sp. n.1. O complexo rastrata que antes era diagnosticado por três caracteres, passa a ser definido por nove. O número de espécies conhecidas no Brasil foi ampliado de seis para sete, o sentido das esculturas do mesossoma, do pecíolo e o formato do pecíolo são considerados importantes para a separação das espécies do complexo rastrata. A maioria das espécies examinadas foram coletadas em regiões quentes e úmidas, principalmente nos biomas Amazônicos e de Mata Atlântica. A morfometria não foi uma ferramenta útil na separação de todas as espécies do complexo. A grande variação de tamanho intraespecífica das espécies, que fez com que os valores das médias das medidas fossem bastante próximos, impedindo a separação das espécies.
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