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Título: Subsídios para a gestão do Jardim Botânico Adolpho Ducke de Manaus
Autor: Barroso, Antonia Lucia Fernandes
Orientador: Mesquita, Rita de Cássia Guimarães
Palavras-chave: Gestão
Áreas protegidas
Conservação
Jardim Botânico Adolpho Ducke
Data do documento: 10-Out-2012
Editor: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa: Gestão de Áreas Protegidas da Amazônia - GAP
Abstract: The aim of the present study was to present subsidies that will guide the management of the Adolpho Ducke Botanical Garden of Manaus, based on the perception, the demands and expectations through a survey of information from the different actors related to the Garden, seeking to ensure the effective range of its goals, as well as institutional strengthening, pondering its peculiar characteristics and importance in the Amazonian context, and considering the management changes with the incorporation of a new collaborating institution. The main question of this study is how the Botanical Garden should be managed, in order to meet the expectations and demands of its users. This should also lead to a debate: does the management attend its demands and expectations? To achieve the objectives, three main goals were established, which should assist in establishing a better management of the Botanical Garden Manaus. The first objective involves performing a mapping of social and institutional relationships established and maintained by the Botanical Garden of Manaus since its inception. The second seeks to identify the perceptions, demands/expectations, organized by interest group, of the agents related to the Botanical Garden of Manaus. Third, to identify what other management instruments the Brazilian Botanical Gardens and other protected areas of Manaus are using, as well as its main activities and management programs. The creation of the Botanical Garden of Manaus aimed initially to look for alternatives to contain the advance of disorderly occupation and protect the forests of the Ducke Reserve, through public education and flora conservation. Currently, visitors have established more permanent relationships, returning again and again, and also encouraging known people to visit, using the space as a point of leisure. Besides offering tourists a glimpse of what is the typical Amazonian forest, the Garden has been shown as an ideal place for schools to bring young people the knowledge about the flora and fauna of the region through direct contact with nature. Most visitors are children and young people from public educational institutions and private schools, and its role is to provide a direct contact with the reality environmental and awareness of the importance of the environment conservation, encouraging people towards the conservation of natural resources. Since its inception, its management is made through a co-management model, or participative management, involving the National Institute of Amazonian Research - INPA and the Municipality of Manaus, through the Municipal Secretary of Environment and Sustainability SEMMAS, and most recently a third partner was inserted to manage the Botanical Garden, the Museum of the Amazon - MUSA. Each botanical garden is unique and has a different purpose and organizational structure. Most are administered by a public or private institution, or even mixed capital, however, regardless of its form of management, to achieve its goals the botanical gardens need to be supported by management tools to guide the actions to be implemented, and translate the expectations and needs of its visitors in programs and projects. Currently, the document that guides the management of the Botanical Garden of Manaus is its bylaws, which establishes its mission, objectives and management structure, being a first guideline that instructs its objectives and basic management structure, but there is still lack of an instrument that can include a future planning. A strategic planning can avoid the discontinuity of actions due to policy changes or turnover of technical staff. In addition, it helps employees to incorporate its planning and goals and creates a long-term vision widespread and embedded among the institutions and their employees, so all the parts involved have a common vision of future.
Resumo: O estudo se propôs a apresentar subsídios que irão nortear a gestão do Jardim Botânico Adolpho Ducke de Manaus, baseado na percepção, nas demandas e expectativas através de um levantamento de informações junto aos diferentes atores que se relacionam com o Jardim, buscando assegurar o alcance efetivo dos seus objetivos, bem como seu fortalecimento institucional, ponderando suas características peculiares e importância no contexto amazônico, considerando ainda, as mudanças de gestão com a incorporação de uma nova instituição colaboradora. A pergunta central deste estudo é como o Jardim Botânico deverá ser administrado para atender às expectativas e demandas de seus usuários. Isso deve ainda levar a uma reflexão: será que sua gestão está atendendo estas demandas e expectativas? Para isso foram estabelecidos três objetivos principais, que deverão auxiliar no estabelecimento de uma gestão mais adequada ao Jardim Botânico de Manaus. O primeiro objetivo envolve a realização de um mapeamento das relações institucionais e sociais estabelecidas e mantidas pelo Jardim Botânico de Manaus desde sua criação. O segundo busca identificar as percepções, demandas/expectativas, organizadas por grupo de interesse, dos agentes que se relacionam com o Jardim Botânico de Manaus. O terceiro, identificar quais Instrumentos de Gestão outros Jardins Botânicos Brasileiros e outras áreas protegidas de Manaus estão utilizando, bem como suas principais atividades e programas de gestão. A Criação do Jardim Botânico de Manaus teve como objetivo inicial de (acho melhor tirar) buscar alternativas para conter o avanço da ocupação desordenada e proteger as florestas da Reserva Ducke, através da educação da população e conservação da flora. Atualmente, seus visitantes têm estabelecido relações mais permanentes, retornando seguidas vezes, e incentivando conhecidos a também visitar, utilizando o espaço como ponto de lazer. Além de oferecer aos turistas uma visão do que é a típica floresta de terra firme amazônica, o Jardim tem se mostrado o local ideal para que as escolas levem aos jovens o conhecimento sobre a flora e a fauna da região através do contato direto com a natureza. A maioria dos visitantes do Jardim são crianças e jovens de instituições de ensino públicas e particulares, e seu papel junto às escolas é proporcionar contato direto com a realidade ambiental, além de conscientizar os alunos da importância da preservação do meio ambiente e instigá-los a um interesse pelo conhecimento na conservação dos recursos naturais. Desde sua criação, a gestão é feita através de um modelo de cogestão, ou gestão participativa, envolvendo o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA e a Prefeitura Municipal de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade SEMMAS, e mais recentemente foi inserido na gestão um terceiro parceiro, o Museu da Amazônia - MUSA. Cada jardim botânico é único e têm propósitos e estrutura organizacional diferentes variando seu perfil de trabalho. A maioria é administrada por uma instituição pública ou privada, ou mesmo de capital misto, contudo, independente de sua forma de administração, para atingir seus objetivos, os jardins botânicos precisam estar amparados em instrumentos de gestão que orientem as ações a serem implementadas, e traduzam as expectativas e necessidades de seus visitantes em programas e projetos. Atualmente, o documento que norteia a gestão do Jardim Botânico de Manaus é o seu regimento interno, no qual está estabelecido a sua missão, seus objetivos e estrutura de gestão, sendo este um primeiro norte que instrui somente como deve ser a gestão, contudo ainda falta um instrumento que contemple um planejamento de futuro. Um planejamento estratégico bem feito pode evitar a descontinuidade de ações devido a mudanças políticas ou rotatividade de equipe técnica. Além disso, ajuda os colaboradores a incorporarem o planejamento e metas, além de criar uma visão de futuro de longo prazo, que seja bem difundida e incorporada entre as instituições gestoras e seus colaboradores, para que todos tenham a mesma visão de onde se quer chegar.
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