A dieta das larvas de Mylossoma aureum e M. duriventre na Amazônia central
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Mylossoma aureum and M. duriventre are two abundant species in the Amazon floodplain, but little is known about their larval ecology. Here, it is described the diet of 4,5 to 16mm long larvae sampled in the river and in five lakes along the Amazon. The larvae were caught with ichthyoplankton net and hand net in the main mesohabitats of the river and flood-plain. The stomach content of both species were analyzed by lake and larval size, and the contribution of the food particles accessed by their dry weight (µg). It was found that the fish fed primarily under the floating grass mats and rarely in river mesohabitats. The foremost food of both species were, initially, ciclopoid copepods and later chironomid larva. The main sources of variation in the proportion of food items in the diets were the lakes and larval length. Both species consumed particles smaller than 50% of their mouth gap. Great lenght food ingestion result in smaller amount of preys in the larva alimentary tract.
Resumo
Mylossoma aureum e M. duriventre são duas espécies abundantes na várzea do rio Solimões/Amazonas, entretanto, pouco se conhece sobre a ecologia de suas larvas. Aqui, são descritas as dietas de larvas de 4,5 a 16 mm de comprimento padrão, no rio e em cinco lagos de várzea. As capturas foram feitas com rede de ictioplâncton e rede de mão nos principais mesohabitats do rio e da sua planície de inundação. A contribuição relativa dos alimentos foi analisada pelos seus pesos secos no conteúdo estomacal. Os mesohabitats e o comprimento das larvas foram considerados na avaliação da dieta. Verificou-se que as duas espécies alimentaram-se com maior intensidade nas áreas inundadas, principalmente nos capins aquáticos, e raramente no canal do rio. Os alimentos que mais contribuíram nas dietas foram os copépodos ciclopóidos e os quironomídeos. As principais fontes de variação na composição da dieta foram os locais de captura e o comprimento da larva. Tanto as larvas de M. aureum como as de M. duriventre consumiram alimentos cujas larguras não ultrapassaram 50% do diâmetro de abertura bucal e larvas que ingerem alimentos maiores apresentam uma menor quantidade de presas no trato alimentar.
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