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Título: Propriedades Físicas e Químicas de Solos Urbanos em Área de Fragmento Florestal e De Arborização Urbana.
Autor: Souza, Valcilene Maria da Silva
Orientador: Ferraz, João Baptista Silva
Palavras-chave: Fragmento Florestal Urbano
Adubação Verde
Data do documento: 2017
Resumo: A cidade de Manaus apresenta uma arborização reduzida, ficando dependente dos poucos fragmentos florestais existentes. Essas áreas desprovidas de cobertura vegetal perdem os serviços ambientais providos pelas árvores. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi estabelecer um plantio florestal urbano submetido a adubação verde e relacionar as características físicas e químicas dos solos com o crescimento das árvores. Um plantio de Hibiscus tiliaceus foi realizado no Distrito Industrial I1 (3 '04' 15" S e 59 '54' 46" W) e adubado com fragmentos da vegetação secundária do local. Após 32 meses de plantio, foi realizada a coleta do solo (amostras compostas). A coleta foi realizada no entorno de 8 árvores, nas profundidades de 0-2,5; 2,5-7,5; 7,5-20,O e 20,O-40 e O cm. Para controle, também foram realizadas seis coletas de solo em um fragmento florestal adjacente ao plantio. Foram analisadas as propriedades químicas (pH, teores de C, N, P, K, Ca e Mg, CTC e soma de bases - SB) e físicas (granulometria e resistência do solo à penetração - RSP) do solo em paralelo às avaliações do crescimento das árvores (altura). Após aproximadamente três anos, pode-se observar que as contínuas adubações verdes melhoraram significativamente as propriedades químicas do solo, aumentando o pH, a CTC e os teores dos nutrientes quando comparados com os solos do fragmento florestal adjacente. Nas propriedades físicas, a adubação verde também contribuiu para redução da compactação do solo até 7,5 cm, a partir da qual se pôde observar um solo altamente compactado (> 1,5 MPa). Entretanto, a heterogeneidade desses solos, associada aos processos de revolvimento, terraplanagem e acúmulo de resíduos, resultou em uma grande variação nas propriedades químicas e físicas, principalmente, até 7,5 cm. Em relação ao crescimento das árvores, as propriedades físico-químicas na profundidade 20-40 cm foram determinantes. Nos locais com maiores pH, SB e teores de areia, o crescimento foi maior. Por outro lado, os pontos mais compactados (> RSP) estavam associados às árvores com menor crescimento.
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