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Título: Pirataria de corte, uma tática reprodutiva alternativa em Crenuchusspilurus?
Autor: Pinto, Kalebe Da Silva
Orientador: Zuann, Jansen
Coorientador: Pires, Tiago Henrique da Silva
Palavras-chave: Comportamento reprodutivo
Data do documento: 2017
Resumo: Em espécies que vivem em grupo, um ou poucos indivíduos socialmente dominantes podem monopolizar o acesso aos gametas femininos obtendo acesso privilegiado a eles, de forma direta através da competição com outros machos ou de maneira indireta, ao monopolizar recursos necessários às fêmeas, como abrigos ou sítios de reprodução. Observamos em Crenuchusspilurus que durante o comportamento de corte, machos de pequeno porte fazem exibições para fêmeas em locais distantes de um potencial local de desova e quando as fêmeas se mostraram receptivas, o macho prosseguia com a corte, atraindo a fêmea até a proximidade do local de desova, mas, em várias ocasiões, o local de desova se encontrava ocupado por um macho maior, que interferia no evento, afugentando o macho menor que estava em comportamento de corte e se apossando da fêmea, nos levando a hipotetizar que machos grandes dominam os potenciais locais de desova e podem se aproveitar do comportamento de corte exercido por outros machos. Nomeamos essa hipotética tática reprodutiva como "Pirataria de Corte". Machos maiores tiveram maiores sucessos de acasalamento, independente do esforço empregado no comportamento de corte.0 investimento diferencial no comportamento de monopolização do sítio de desova não parece ser contexto dependente, com uma aparente progressão ao comportamento de permanecer dentro dos abrigos ocorrendo a medida em que os indivíduos crescem. É possível que a pirataria de corte seja um processo dependente da distância até o local de desova, onde os machos dominantes se beneficiariam do cortejo feito por outros machos apenas quando esses ocorrem em distâncias longas do local de desovas. Dessa forma, do ponto de vista do macho dominante, a pirataria de corte funcionaria apenas como uma forma de machos subordinados atraírem heas de longas distâncias, sendo o mecanismo de estímulo fisiológico para reprodução provido pelo cortejo de machos subordinados secundário em relação a esse fator.
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