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Título: Copépodos (Crustácea : Ergasilidae) das brânquias de peixes do sudoeste da Amazônia Brasileira (Rondônia)
Autor: Malta, José Celso de Oliveira
Orientador: Hebling, Nilton José
Data do documento: 1992
Editor: Universidade Estadual Paulista
Programa: Ciências de Florestas Tropicais - CFT
Resumo: Estudou-se as fauna de copépodos parasitas de brânquias de peixes, a partir de material coletado nos rios Guaporé, Mamoré, Pacaás Novos, Jiparaná, Jamari e Urupá, afluentes e formadores do rio Madeira, na região sudoeste da Amazônia. Quatro expedições foram efetuadas, entre 1984 e 1986, com as seguintes localidades de coleta: Guajará-Mirim; Costa Marques; Pimenteiras; Surpresa; Jiparaná; Ariquemes e Samuel no estado de Rondônia. Foram examinados 258 peixes, pertencentes a seis famílias e 25 espécies que apresentaram 33,0% de prevalência, 1 a 2400 de incidência, 53 de intensidade média e 16 de abundância. Os maiores índices de parasitismo ocorreram nos peixes herbívoros, seguido pelos carnívoros e finalmente, nos detritívoros. Dez novas espécies de copépodos são descritas para a região Neotropical. Dois novos gêneros são propostos. Dos 4500 copépodos da família Ergasilidae que foram coletados 40 pertencem ao gênero Pindapixara gen. n. representando 1,0% do total; 156 a Miracetyma gen. n. , 3,0%; 1810 a Ergasilus, 40,0% e 2494 a Brasergalilus, 55,0%. O parasitismo foi constatado em 19 das 25 espécies de peixes amostradas. Quatro novas espécies do gênero Ergasilus são descritas: E. urupaensis; E. turucuyus; E. triangularis e E. yumarikus. Também é apresentada a redescrição de E. leporinidis e ampliada a área de ocorrência e hospedeiros de E. hydrolucus. São propostos dois gêneros novos: Miracetyma, com quatro novas espécies: M. angayuara; M. kawa; M. etimaruyus; M. piraya e Pindapixara com nova espécie, P. tarira. Também é descrita uma nova espécie do gênero Brasergasilus B. guaporensis. Os copépodos ergasilídeos apresentaram uma sazonalidade de ocorrência, com o maior número de indivíduos observado na estação de cheia e enchente e o menor na de vazante e seca. Os rios localizados no extremo oeste do país, no vale do Guaporé (Guaporé, Mamoré, Pacaás Novos), apresentaram uma fauna de peixes e de copépodos mais rica e diversificada, por serem rios maiores e por drenagem uma região pouco modificada pelo homem, ainda com baixa densidade demográfica. Os que drenam a parte central do estado de Rondônia, (Jamari, Jiparaná e Urupá), apresentaram uma fauna mais pobre e pouco diversificada, por serem rios menores e por drenarem áreas que estão sofrendo uma forte e desordenada pressão de colonização humana.
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