Aspectos da biologia de desova de Podocnemis erythrocephala e Podocnemis unifilis (Testudines: Podocnemididae) em uma praia na Reserva Extrativista Rio Unini, Amazonas, Brasil

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Na Amazônia Brasileira são encontradas quatro espécies de Podocnemis (Podocnemis expansa - "tartaruga da amazônia"; Podocnemis unifilis - "tracajá"; Podocnemis sextuberculata - "iaçá" e Podocnemis erythrocephala – “irapuca”). Esses quelônios sempre constituíram um elemento importante na dieta dos habitantes da região Amazônica (Mittermeier, 1974). Portanto, a escolha do local de desova pelas fêmeas, de pode influenciar na taxa de sobrevivência dos ovos, na qualidade da prole e na taxa de sobrevivência dos filhotes (Soini, 1995). Variações ambientais, como a repentina subida do nível da água do rio, conhecido na região amazônica como repiquete, também podem influenciar no sucesso da desova (Batistela, 2003; Félix-Silva, 2004). As desovas de irapuca e tracajá ocorrem entre os meses de agosto e novembro no Rio Negro, quando é registrada a vazante. A desova normalmente acontece em praias arenosas ou em campinas. Depositando de 2 a 18 ovos em cada cova, as irapucas podem realizar até quatro desovas por estação e o tempo de incubação dos ovos varia em torno de 65-87 dias (Vogt, 2001; Batistella, 2003). No caso dos tracajás, as fêmeas depositam de 25 a 30 ovos por desova (Vogt, 2001). Além da predação dessas espécies por humanos, há predação por outros animais, como peixes carnívoros (como piranhas) e répteis (como jacaré-açú, Melanosuchus niger) (Vogt, 2008). Os ovos normalmente sofrem intensa predação por moscas da família Sarcophagidae, lagartos como Ameiva sp, mamíferos como a iarara, Eira barbara e aves como Daptrius ater (Batistella, 2003; Rueda- Almonacid et al., 2007; Vogt, 2008). Este estudo teve como objetivo determinar aspectos da biologia de desova de Podocnemis erythrocephala e Podocnemis unifilis (Testudines: Podocnemididae) em uma praia de desova na Reserva Extrativista Rio Unini, Amazonas, Brasil. Os objetivos específicos foram: a obtenção da biometria dos ovos e filhotes nascidos, registrar a presença de predação dos ninhos na área de desova e estimar o sucesso de eclosão dos filhotes nos ninhos manejados.

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