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Título: Sistemática de Ceratina (Calloceratina) Cockerell, 1924 (Hymenoptera: Apidae: Xylocopinae) e sua relação com os demais subgêneros de Ceratina no Novo Mundo
Autor: muniz, thiago
Orientador: Oliveira, Marcio Luiz de
Coorientador: Roig-Alsina, Arturo
Palavras-chave: taxonomia
sistemática
filogenia
abelhas
Data do documento: 21-Nov-2023
Programa: Entomologia
Abstract: The bee genus Ceratina Latreille, 1802 (Xylocopinae: Ceratinini) comprises approximately 380 species distributed among 23 subgenera, six of which are exclusive to the New World: Calloceratina Cockerell, 1924; Ceratinula Moure, 1941; Crewella Cockerell, 1903; Neoclavicera Roig-Alsina, 2013; RhysoceratinaMichener, 2000; and Zadontomerus Ashmead, 1899. The subgenus Ceratina (Calloceratina) is nearly exclusively Neotropical, ranging from Tamaulipas and Nayarit (Mexico) to Rio Grande do Sul (Brazil). In this study, two new South American species were described: Ceratina mourei Mahlmann & Oliveira, 2023, and Ceratina silveirai Mahlmann & Oliveira, 2023. The silveirai species-group was proposed to accommodate these two new species, and a second species-group, chloris, was proposed to accommodate Ceratina chloris (Fabricius, 1804), and Ceratina triangulifera Cockerell, 1914. Furthermore, an identification key for South America was presented. Subsequently, a taxonomic study for all species of the subgenus was conducted, proposing seven additional new species: Ceratina aurisetis n. sp., Ceratina camargoi n. sp., Ceratina manauara n. sp., Ceratina major n. sp., Ceratina michi n. sp., Ceratina multimaculata n. sp., and Ceratina pseudochloris n. sp. Four new groups of species were proposed: azteca species-group: Ceratina azteca Cresson, 1878, Ceratina rufipes Smith, 1879, and Ceratina michi n. sp.; cobaltina species-group: Ceratina cobaltina Cresson, 1878 (n. stat.), and Ceratina regalis Cockerell, 1912 (n. stat.); eximia species-group: Ceratina eximia Smith, 1862, and Ceratina viridicincta Cockerell, 1931; mexicana species-group: Ceratina mexicana Cresson, 1878, and Ceratina major n. sp. Four new synonymies were proposed: Ceratina dimidiata Friese, 1910 (syn. nov.) under C. rufipes; Ceratina yucatanica Cockerell, 1931 (syn. nov., n. stat.) under C. regalis; Ceratina rhodochrysea Cockerell, 1912 (syn. nov.) under C. eximia; and Ceratina xanthostoma Cockerell, 1912 (syn. nov.) under C. mexicana. Additionally, four new combinations to species, previously considered incertae sedis, were proposed: C. cobaltina (n. stat.), C. regalis (n. stat.), C. yucatanica (syn. nov., n. stat.), and Ceratina regalimimus Cockerell, 1949 (n. stat., junior synonym of C. regalis). To establish a stable nomenclature for the taxa Ceratina amabilis Cockerell, 1897 (junior synonym of C. eximia), C. dimidiata (syn. nov.), and C. rhodochrysea (syn. nov.), lectotypes were designated. All species were illustrated. Three males and two females are being described for the first time. Diagnoses, descriptions, and redescriptions, as well as updates on the geographical distribution, illustrations, and comments for each species, were provided, along with an identification key for all 20 species now included in the subgenus. Except for C. (Ceratinula), the phylogeny recovered an American clade for the genus: (Zadontomerus (Rhysoceratina, Neoclavicera), (Crewella, Calloceratina))). Almost all proposed species groups were retrieved in the phylogeny, except for chloris and mexicana. Despite efforts to understand the phylogenetic relationships within C. (Calloceratina), molecular analyses or other tools auxiliary to taxonomy may help elucidate aspects of the internal relationships among groups and species.
Resumo: O gênero de abelhas Ceratina Latreille, 1802 (Xylocopinae: Ceratinini) possui aproximadamente 380 espécies distribuídas em 23 subgêneros, seis dos quais são exclusivos do Novo Mundo: Calloceratina Cockerell, 1924; Ceratinula Moure, 1941; Crewella Cockerell, 1903; Neoclavicera Roig-Alsina, 2013; Rhysoceratina Michener, 2000; e Zadontomerus Ashmead, 1899. O subgênero Ceratina (Calloceratina) é quase exclusivamente neotropical, sendo encontrado desde Tamaulipas e Nayarit (México) até o Rio Grande do Sul (Brasil). No presente trabalho duas novas espécies sul-americanas foram descritas: Ceratina mourei Mahlmann & Oliveira, 2023 e Ceratina silveiraiMahlmann & Oliveira, 2023. O grupo silveirai foi proposto para acomodar as duas novas espécies e um segundo grupo, chloris, foi proposto para acomodar Ceratina chloris (Fabricius, 1804) e Ceratina triangulifera Cockerell, 1914. Além disso, uma chave de identificação para a América do Sul foi apresentada. Posteriormente, um estudo taxonômico para todas as espécies do subgênero foi realizado, com a proposição de sete outras novas espécies: Ceratina aurisetis n. sp., Ceratina camargoi n. sp., Ceratina manauara n. sp., Ceratina major n. sp., Ceratina michi n. sp., Ceratina multimaculata n. sp. e Ceratina pseudochloris n. sp. Quatro novos grupos de espécies foram propostos: grupo azteca: Ceratina azteca Cresson, 1878, Ceratina rufipes Smith, 1879 e Ceratina michi n. sp.; grupo cobaltina: Ceratina cobaltina Cresson, 1878 (n. stat.), e Ceratina regalis Cockerell, 1912 (n. stat.); grupo eximia: Ceratina eximia Smith, 1862 e Ceratina viridicincta Cockerell, 1931; grupo mexicana: Ceratina mexicana Cresson, 1878 e Ceratina major n. sp. Quatro novas sinonímias foram propostas: Ceratina dimidiata Friese, 1910 (syn. nov.) sob C. rufipes; Ceratina yucatanica Cockerell, 1931 (syn. nov., n. stat.) sob C. regalis; Ceratina. rhodochrysea Cockerell, 1912 (syn. nov.) sob C. eximia; e Ceratina xanthostoma Cockerell, 1912 (syn. nov.) sob C. mexicana. Além disso, quatro novas combinações de espécies que até então eram compreendidas como incertae sedis foram também propostas: C. cobaltina (n. stat.), C. regalis (n. stat.), C. yucatanica (syn. nov., n. stat.) e Ceratina regalimimus Cockerell, 1949 (n. stat., sinônimo júnior de C. regalis). Para promover a estabilidade nos nomes de Ceratina amabilis Cockerell, 1897 (sinônimo júnior de C. eximia), C. dimidiata (syn. nov.) e C. rhodochrysea (syn. nov.), lectótipos foram designados. Todas as espécies foram ilustradas. Três machos e duas fêmeas estão aqui sendo descritos pela primeira vez. Foram fornecidos diagnósticos, descrições e redescrições, atualização da distribuição geográfica, ilustrações e comentários para cada espécie, bem como uma chave de identificação para todas as 20 espécies agora incluídas no subgênero. A análise filogenética recuperou o subgênero como monofilético. Com exceção de C. (Ceratinula), a filogenia recuperou um clado americano para o gênero: (Zadontomerus (Rhysoceratina, Neoclavicera), (Crewella, Calloceratina))). Quase todos os grupos de espécies propostos para C. (Calloceratina) foram recuperados na filogenia, exceto chloris e mexicana. Apesar dos esforços em entender as relações filogenéticas para C. (Calloceratina), análises moleculares ou outras ferramentas auxiliares à taxonomia, podem ajudar a elucidar aspectos sobre as relações internas entre os grupos e espécies.
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