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Título: EFEITOS DA HETEROGENEIDADE AMBIENTAL EM QUATRO ESPÉCIES DE MUSGOS (BRYOPHYTA) NA AMAZÔNIA CENTRAL: UMA ABORDAGEM COMPARATIVA ENTRE TERRA-FIRME E CAMPINARANA
Autor: Silva, Anna Kelly
Orientador: Zartman, Charles Eugene
Coorientador: Vicentini, Alberto
Data do documento: 28-Out-2024
Editor: Instituto Nacional Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa: Botânica
Resumo: As briófitas representam o segundo maior grupo de vegetais depois das angiospermas, e são considerados organismos modelo para estudos ecológicos por darem respostas mais rápidas as condições ambientais em que se encontram. O estudo morfológico representa o primeiro passo para um estudo aprofundado de espécies que, aliado a um profundo acompanhamento fenológico, possibilita avaliar a história natural de espécies em seus ambientes e verificar como os ambientes podem influenciar o estabelecimento e o desenvolvimento de comunidades de briófitas. Por isso o objetivo deste estudo é investigar os padrões fenotípicos e fenológicos de quatro espécies de musgo (Bryophyta) em ambiente de campinarana e terra-firme para determinar se heterogeneidade de habitats implica em divergências entre populações. O estudo foi realizado na trilha da Sussuarana localizado na Vila de Balbina no município de Presidente Figueiredo- Amazonas. As espécies estudadas foram Octoblepharum albidum Hedwig, Octoblepharum pulvinatum , Leucobryum martianum (Hornsch.) Hampe. e Pilosium chlorophyllum que foram coletadas mensalmente de Outubro de 2016 à Setembro de 2017. As amostras foram avaliadas morfometricamente (caracteres morfométricos de filídios e esporófitos) e fenológicamente (gametângios e esporófitos). Foi observado morfometricamente diferenças ou variações dos caracteres quantitativos de filidios entre campinarana e terra-firme em três das quatro espécies estudas, Leucobryum martianum, Octoblepharum pulvinatum e Pilosium chlorophyllum relacionados a distância geográfica. Fenologicamente foi observado diferenças na expressão sexual, quantidade de gametófitos e produção de esporófitos, entre Terrafirme e Campinarana. A espécies em Campinarana detiveram os maiores valores para os caracteres fenológicos estudados. Essas diferenças foram relacionadas a fatores climáticos como: pluviosidade, temperatura e humidade e ao tipo de estratégia de vida dos indivíduos. As diferenças fenológicas e morfométricas observadas no estudo inferem a sujeição de Leucobryum martianum, Octoblepharum pulvinatum e Pilosium chlorophyllum, a um maior nível de variação fenotípica que Octblepharum albidum. Contudo a plasticidade de fenótipos dessas espécies não pode ser testada. Por tanto futuramente é sugerido mais testes relacionados a estratégias adaptativas e ainda aumento espacial da área de estudo onde podem sem encontradas as espécies, o que aprofundaria ainda mais o entendimento sobre os mecanismos de sobrevivência, manutenção, reprodução de indivíduos em um mundo em constante modificação que podem ser causados por mudanças climáticas ou por intensa antropização
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