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https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/5048
Título: | Desenvolvimento tecnológico em bioengenharia de solos aplicável em programas de restauração ecológica |
Autor: | Disarz, Robson |
Orientador: | Vieira, Gil |
Coorientador: | Sutili, Fabrício Jaques |
Palavras-chave: | Recuperação de áreas degradadas Engenharia natural Bioengenharia de solos Macroestaquia Propagação vegetativa Salix humbolditiana Alchornea castaneifolia Piper aduncum Fibras vegetais Retentores de erosão laminar. |
Data do documento: | 25-Mar-2011 |
Editor: | Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA |
Programa: | Ciências de Florestas Tropicais - CFT |
Abstract: | The restoration of degraded areas consists in creating conditions to repair part of the ecological functions of an ecosystem that has lost its resilience. In sites where the natural regeneration capacity has been lost, human intervention is fundamental for the establishment of environmental conditions that favor the natural recovery process. In order to contribute with innovation of environmental restoration methods of opened gaps to hydrocarbons prospection in the amazon biome, the objective of this study was to provide the use of macro cuttings of pioneer species associated with prefabricated and biodegradable structures for contention of surface erosion. The study of vegetative propagation was developed for eleven native species, in forest nursery outdoors under sprinkler irrigation system located in Manaus, Amazonas, Brazil (03005 32.2 S e 60001 08.1 W). Ninety cuttings for each species were tested by planting in polyethylene containers with sand substrate, as initial establishment. Experimental was completely randomized design. Thirty cuttings for each species were excavated after 60, 90 and 120 days of the experimental installation. It was done using a water jet in low pressure and the goal was to quantify the survival rate. On each cutting was verified the number and base diameter of shoots, the length of the longest root and shoots and dry mass of shoots and roots. Only Alchornea castaneifolia, Salix humboldtiana and Piper aduncum species among all tested presented vegetative development, with a survival rate between 70 and 100%. Multivariate analysis of variance (MANOVA) detected difference among three species. Although these species presented fasciculate root system, S. Humbolditiana developed roots in all cutting extension, in Alchornea the roots are localized in the base of the cutting and in P. aduncum they are concentrated in nodes below the soil. Simple linear regression analysis demonstrated that cuttings amplitude range from 1 to 3,5 cm has influence only in the number of shoots at 120 days to P. aduncum, not interfering in other variables of growth of shoots and roots. The retainers of surface erosion were produced with three different types of particles (coconut fiber, buriti straw and chopped wood), two adhesives (centrifuged latex and polyvinylacetate - PVA) and in three different shapes (trapezium, rectangular and grid), resulting in 11 treatments. The two treatments that used polyvinylacetate as an adhesive did not confer enough resistance to the structures and those were deformed by the increase of the volume after 24 hours of water immersion. The nine treatments that used latex were similar in response to water absorption. However they were different in swellingand maximum force to break. Only the structures made by using coconut fiber or chopped wood and latex as adhesives demonstrated to be viable to a large scale production. We suggest that assays in field with these structures and plant cuttings are be made to verify their efficiency when submitted to all environmental conditions. |
Resumo: | A restauração de áreas degradadas consiste em criar condições para reparação de parte das funções ecológicas de um ecossistema que perdeu sua resiliência. Em sítios onde foi perdida a capacidade de regeneração natural, a intervenção humana é fundamental para o estabelecimento de condições ambientais que favoreçam o processo natural de recuperação. Visando contribuir com a inovação de métodos de recuperação ambiental de clareiras abertas para a prospecção de hidrocarbonetos no bioma amazônico, o objetivo deste estudo foi verificar o uso de macroestacas de espécies pioneiras associadas com estruturas pré-fabricadas e biodegradáveis para contenção de erosão laminar. O estudo de propagação vegetativa foi desenvolvido para onze espécies nativas, em viveiro ao ar livre sob sistema de irrigação por aspersão, localizado em Manaus AM, Brasil (03005 32.2 S e 60001 08.1 W). Foram testadas quanto ao estabelecimento inicial 90 estacas de cada espécie, plantadas em recipientes de polietileno com substrato de areia. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado. Após 60, 90 e 120 dias da instalação do experimento, 30 estacas de cada espécie foram escavadas com auxílio de um jato de água a baixa pressão, quando foi quantificada a taxa de sobrevivência. Em cada estaca foi verificado número, diâmetro da base e comprimento de brotos, comprimento da maior raiz e massa seca de brotos e raízes. Apenas as espécies Alchornea castaneifolia, Salix humboldtiana e Piper aduncum dentre as testadas, apresentam desenvolvimento vegetativo, com taxa de sobrevivência entre 70 e 100%. Análises de variância multivariada (MANOVA) detectaram diferença entre as três espécies. Ainda que estas espécies apresentem sistema radicular fasciculado, S. humbolditiana desenvolve raízes em toda a extensão das estacas, em Alchornea as raízes estão localizadas na base da estaca e em P. aduncum concentram-se nos nós abaixo do solo. Análises de regressão linear simples mostraram que o diâmetro das estacas dentro da amplitude de 1 a 3,5 cm influencia apenas o número de brotos aos 120 dias para P. aduncum, não interferindo nas demais variáveis de crescimento da parte aérea e de raízes. Os retentores de erosão laminar foram fabricados com três diferentes tipos de partículas (fibra de coco, palha de buriti e madeira picada), dois adesivos (látex centrifugado e poliacetato de vinila - PVA), em três formatos diferentes (trapezoidal, retangular e grade), resultando em 11 tratamentos. Os dois tratamentos que empregaram PVA como adesivo não conferiram resistência suficiente para as estruturas, que se deformaram pelo aumento de volume após 24 horas de imersão em água. Os nove tratamentos que utilizaram látex foram similares quanto à absorção de água, porém se diferenciaram em inchamento e força máxima para o rompimento. Apenas as estruturas confeccionadas com fibra de coco ou madeira picada e látex como agente cimentante foram as que se mostraram viáveis de serem produzidas em larga escala. Propõe-se que sejam realizados ensaios em campo com estas estruturas e estacas vegetais, para verificar a eficiência quando submetidos a todas as condições ambientais. |
Aparece nas coleções: | Mestrado - CFT |
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