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Título: A indústria de bacalhau da Amazônia: efeitos econômicos e sociais da unidade de beneficiamento de pescado salgado seco de Maraã, Amazonas.
Autor: Vasconcelos, Marina Nery Fernandes
Orientador: Alfaia, Sônia Sena
Coorientador: Rebêlo, George Henrique
Palavras-chave: Arapaima gigas
Bacalhau da Amazônia
Pirarucu
Data do documento: 21-Set-2012
Editor: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa: Agricultura no Trópico Úmido - ATU
Abstract: In 2007, three years after Maraã fishermen held responsibility for half of the arapaima (Arapaima gigas) caught and handled in Mamirauá and Amanã sustaintable development reserves (RDS), the State Secretariat of Rural Producyion of Amazonas (SEPROR) proposed the creation of the Processing Unit for Dry Salted Fish of Maraã – AM (UBP-M). The inauguration of the Industry was in October 2011 producing dried salted arapaima fillet - bringing a new process to the region - the product was launched in the regional and national market under the trade name of "Amazon Cod." This study sought to assess the social and economic effects of UBP-M on employment and income of the workers involved. Before the inauguration, between March and May 2011, 304 residents of Maraã were interviewed with the aid of semi-structured forms, over current occupation of jobs in the city and the social and economic conditions of urban fishermen. The operation of the unit was monitored during the first eight months (October 2011 to May 2012), when 2644 fish with dry salting were processed by local workers, increasing the number of jobs for a minimum of nine workers and a maximum of 91 jobs per month in the local processing industry. The number of workers involved varied with the seasonal arapaima fisheries managed. The average earnings of UBP-M workers were higher than that received by the workers of 122 local private sector establishment sites. Despite the transience of impacts on the manufacturing sector, where the number of jobs has increased and then has decreased, the effects were positive. The processing of a single species managed under restricted periods coinciding in several areas, combined processing capacity of UBP-M - up to five tons / day - questions the economic viability of the industry.
Resumo: Em 2007, três anos após os pescadores de Maraã passarem a ser responsáveis pela captura de metade do pirarucu (Arapaima gigas) manejado nas RDS’s Mamirauá e Amanã, a Unidade de Beneficiamento de Pescado Salgado Seco de Maraã -- AM (UBP-M), foi proposta pela Secretaria de Estado de Produção Rural do Amazonas (SEPROR). A Indústria foi inaugurada em outubro de 2011 para produzir filé de pirarucu seco salgado – trazendo um processo novo para a região – o produto foi lançado no mercado regional e nacional com o nome comercial de “Bacalhau da Amazônia”. Este estudo procurou avaliar efeitos sociais e econômicos da UBP-M sobre emprego e renda dos trabalhadores envolvidos. Antes da inauguração, entre março e maio de 2011, foram entrevistados com auxílio de formulários semi-estruturados 304 moradores de Maraã, sobre a ocupação corrente de postos de trabalho na cidade e as condições sociais e econômicas dos pescadores urbanos. A operação da unidade foi monitorada nos primeiros oito meses (outubro de 2011 a maio de 2012), período em que foram processados 2.644 peixes com salga seca por trabalhadores locais, aumentando o número de postos de trabalho, para um mínimo de nove trabalhadores e um máximo de 91 postos de trabalho ocupados por mês na indústria de transformação local. O número de trabalhadores envolvidos acompanhou a variação sazonal da pesca manejada do pirarucu. A remuneração média dos trabalhadores da UBP-M foi maior do que a recebida pelos trabalhadores de 122 estabelecimentos do setor privado local. Apesar da transitoriedade dos impactos no setor de indústria de transformação, onde o número de postos de trabalho aumentou e voltou a se reduzir, o efeito foi positivo. O processamento de uma única espécie manejada em período restrito coincidente em várias áreas, aliada a capacidade de processamento da UBP-M - máximo de cinco toneladas/dia -- põe em cheque a viabilidade econômica da fábrica.
Aparece nas coleções:Mestrado - ATU

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